sábado, 28 de março de 2009

Morros de Santos







MORROS




Morro da Nova Cintra




O Morro da Nova Cintra recebeu este nome em homenagem à cidade de Sintra, em Portugal, devido à semelhança da topografia dos dois locais.
Com uma população aproximada de 7 mil pessoas, segundo o IBGE, a Nova Cintra é uma referência entre os morros da cidade, já que existe uma concentração grande de comércio variado que atende a todos. Apresenta, também, um dos principais pontos turísticos e de lazer do município: a Lagoa da Saudade, que foi reurbanizada recentemente e recebeu toneladas de carpas para pesca gratuita e a instalação de 'decks'.




Vila Progresso




É a região mais alta da cidade, situada a mais de 184 m acima do nível do mar, caracterizada pelos ventos cortantes que fazem do local o bairro mais frio de Santos.
Anteriormente, a área se chamava Nova Cintra por estar integrada naquele morro, mas a Lei Complementar 312/98 transformou o local em bairro.
A vila surgiu em 1966 após fortes chuvas que provocaram deslizamentos no Morro do Jabaquara, onde inquilinos da proprietária, Juliana Russo, tiveram de sair de suas casas e serem removidos para outra área também de propriedade de Juliana, no alto do Morro da Nova Cintra. Após a ocupação da região houve a sugestão do nome Vila Progresso.
Com cerca de 900 famílias e 2.500 pessoas, no bairro existem uma escola estadual, uma creche municipal e dois mercados. A região conta com 100% de água tratada, de iluminação pública e de pavimentação.

Morro da Penha




Com uma população estimada em 2,5 mil pessoas, o Morro recebeu este nome por ser formado por uma imensa superfície rochosa, conhecida como penhasco ou simplesmente penha.
Nele, está situado o Largo da Caveira, assim batizado por ter um bar onde havia uma caveira de macaco como enfeite em uma das prateleiras.
Morro do Fontana
Com cerca de 655 habitantes, localiza-se entre os morros São Bento e Bufo. Para o seu acesso, podem ser utilizados três caminhos: as avenidas Nossa Senhora de Lourdes, Santa Maria e Nossa Senhora do Monte Serrat.
Algumas moradias, a maioria de alvenaria, estão situadas em ramificações que se interligam com as principais vias, formando os chamados 'caminhos'. Na parte de comércio, ainda há deficiências, com poucas opções de compra, sendo que os moradores se deslocam ao Largo do São Bento para poder consumir.
Quanto ao transporte coletivo, o tráfego de ônibus é dificultado pela falta de acesso para manobras. Por causa disso, as opções ficam por conta das peruas de lotação.




Morro do José Menino




O nome do bairro José Menino surgiu em uma homenagem a José Honório Bueno, apelidado de José Menino pelo seu porte físico franzino, e dono de toda área no século passado. Quando morreu aos 90 anos, em 1854, essas terras foram leiloadas, passaram para um outro dono que as loteou, formando o bairro.
A expansão imobiliária começou alguns anos mais tarde, no início deste século. As construções residenciais surgiram e foram formando o bairro. Atualmente, a população local é estimada em 20 mil habitantes e, com a nova planta genérica em vigor, o bairro está delimitado entre a Pompéia, Marapé, Morro e São Vicente.
Apesar de residencial, o José Menino oferece também algumas opções no setor turístico e de lazer, como o Orquidário Municipal, a Gruta de Nossa Senhora de Lourdes, o Clube Caiçara, a Plataforma do Emissário Submarino onde são realizados eventos como o Inverno Quente e shows de verão, além de contar com vários hotéis, pensões, restaurantes e lanchonetes.




Morro do Pacheco




O Morro do Pacheco fica no início da Cidade e tem uma populacão superior a 1,7 mil pessoas espalhadas nas 183 casas erguidas, o que o coloca como um dos morros mais habitados em proporção ao seu tamanho.
A sua ocupação começou no início do século, quando portugueses e espanhóis ergueram as primeiras moradias. Aos poucos, os nordestinos se espalharam nas encostas e hoje constituem a grande maioria, principalmente originários do Piauí.
Como curiosidade, o morro tem uma divisão geográfica clara: à direita de quem sobe moram os pachequenses tradicionais, ou seja, filhos das primeiras famílias que ali chegaram. À esquerda, residem os que vieram nos últimos anos e que muitas vezes são locatários dos imóveis de antigos moradores que se foram.
Visto de baixo, o morro lembra uma pirâmide invertida, começando afunilado e se alargando em sua subida. Já do alto, a visão é privilegiada, tendo como paisagem a Ilha Barnabé, o Estuário e o Centro da Cidade. Considerado um morro de risco, alguns deslizamentos graves foram registrados nas décadas de 50, 60 e 80.




Morro São Bento




Um dos morros mais habitados da cidade, o São Bento recebeu este nome por causa do Mosteiro de São Bento, construído em 1650, sob a Capela de Nossa Senhora do Desterro. Atualmente, o Mosteiro de São Bento abriga as instalações do Museu de Arte Sacra.
Formado por colônias portuguesas, espanholas e italianas, atualmente o local conta com cerca de 9 mil habitantes.




Morro Santa Maria




Atualmente com mais de 600 famílias, o Morro Santa Maria fica situado entre o Morro da Nova Cintra, Vila Progresso, Bairro Chico de Paula e Avenida Nossa Senhora de Fátima, e começou a ser ocupado no início do século XX.
Apesar de habitado há mais de 90 anos, mais recentemente é que a população local começou a sentir melhorias quando foi montada a rede de água e esgoto, galeria de águas pluviais, iluminação pública e obras de pavimentação.

Um comentário:

  1. 0s morros de Santos modestia a parte sao lindos e bem estruturados so que prescisa da colaboraçao dos moradores nao jogando lixo fora das caçambas nao fasendo barracos nas encostas sem os devidos cuidados de resto esta tudo beleza

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